Moleiros trabalham ao vivo em moinhos
In Jornal de Notícias
Licínia Girão
Licínia Girão
No Dia Nacional dos Moinhos, o Município de Penacova associa- -se a uma iniciativa de âmbito nacional e abre hoje as portas de alguns dos moinhos existentes nas serras da Atalhada, Gavinhos e Portela de Oliveira e do Museu do Moinho Vitorino Nemésio, que terá entradas gratuitas.
Na serra de Gavinhos, Lino Branco - o único moleiro existente na freguesia de Figueira do Lorvão, concelho de Penacova - mantém em funcionamento um dos três moinhos de vento, entre os 14 ali existentes, que ainda estão em condições de moer o milho, trigo e centeio. De Maio a Outubro, o moleiro passa os dias ao sabor do vento da serra. A excepção foi ontem e hoje, dias em que o moinho de Lino Branco funcionou para que os visitantes e turistas pudessem observar como se trabalha num moinho.
Com perícia e precisão, manobra as velas consoante a direcção do vento, de forma a conseguir que a mó vá moendo os cereais. Mais do que para ganhar dinheiro, Lino Branco diz que trabalha pelo amor e gosto que tem à arte que herdou do pai e dos avós.
"No Verão, a família vai para a praia e eu venho para aqui. Deixo de estar com a filha e a esposa para vir trabalhar", refere Lino Branco.
No resto do ano, o moleiro não fica parado. Deixa a serra e ruma para a ribeira de Lorvão, onde tem um moinho de maré. Lino Branco aprendeu a arte em pequeno e chegou a trabalhar alguns anos com o pai. Chegada a altura de ir para a tropa, cumpriu o serviço militar e rumou ao estrangeiro.
Regressado há 35 anos, o ex- -emigrante retoma a paixão antiga e desde então ocupa-se a transformar os cereais que lhe entregam em diferentes farinhas. Não leva dinheiro, fica apenas com a maquia. Por cada 10 quilos de cereal, fica com dois que depois vende a particulares.
Ontem, juntou-se ao moleiro Ângela Almeida, de 7 anos de idade, e David Coelho, de 3 anos. Nunca tinham visto um moleiro a trabalhar. Muito menos sabiam que a saborosa broa cozida na casa das famílias destes primos era feita com a farinha ali moída.
Na serra de Gavinhos, Lino Branco - o único moleiro existente na freguesia de Figueira do Lorvão, concelho de Penacova - mantém em funcionamento um dos três moinhos de vento, entre os 14 ali existentes, que ainda estão em condições de moer o milho, trigo e centeio. De Maio a Outubro, o moleiro passa os dias ao sabor do vento da serra. A excepção foi ontem e hoje, dias em que o moinho de Lino Branco funcionou para que os visitantes e turistas pudessem observar como se trabalha num moinho.
Com perícia e precisão, manobra as velas consoante a direcção do vento, de forma a conseguir que a mó vá moendo os cereais. Mais do que para ganhar dinheiro, Lino Branco diz que trabalha pelo amor e gosto que tem à arte que herdou do pai e dos avós.
"No Verão, a família vai para a praia e eu venho para aqui. Deixo de estar com a filha e a esposa para vir trabalhar", refere Lino Branco.
No resto do ano, o moleiro não fica parado. Deixa a serra e ruma para a ribeira de Lorvão, onde tem um moinho de maré. Lino Branco aprendeu a arte em pequeno e chegou a trabalhar alguns anos com o pai. Chegada a altura de ir para a tropa, cumpriu o serviço militar e rumou ao estrangeiro.
Regressado há 35 anos, o ex- -emigrante retoma a paixão antiga e desde então ocupa-se a transformar os cereais que lhe entregam em diferentes farinhas. Não leva dinheiro, fica apenas com a maquia. Por cada 10 quilos de cereal, fica com dois que depois vende a particulares.
Ontem, juntou-se ao moleiro Ângela Almeida, de 7 anos de idade, e David Coelho, de 3 anos. Nunca tinham visto um moleiro a trabalhar. Muito menos sabiam que a saborosa broa cozida na casa das famílias destes primos era feita com a farinha ali moída.


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