Governo coloca centro rodoviário no Centro do país
«Não tenho memória de ter existido no distrito um conjunto tão grande de investimentos», disse ontem Paulo Campos na apresentação dos projectos da Concessão Auto-Estradas do Centro
«Estamos a cumprir as promessas feitas ao distrito de Coimbra e a Penacova», disse ontem, em Penacova, o secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações durante a apresentação dos detalhes da Concessão Auto-Estradas do Centro, que inclui a construção da auto-estrada entre Viseu e Coimbra, o IC12 e o IC2. Paulo Campos afirmou que o «compromisso» assumido de ligar Coimbra a Viseu por auto-estrada «está no terreno», assim como «estão em marcha» outros, nomeadamente a ligação de Coimbra ao Porto, via Oliveira de Azeméis (IC2) e a ligação do distrito a Mangualde (IC12).
«Não tenho memória de ter existido no distrito um conjunto tão grande de investimentos», disse o secretário de Estado, assegurando que a Concessão Auto-Estradas do Centro, a oitava a ser lançada, «recoloca o centro do sistema rodoviário português no Centro do país». É, enfatizou, «colocar o centro no Centro do país». Ontem também, mas em Viseu, onde o Governo procedeu à mesma apresentação, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, reiterou que a futura auto-estrada, que ligará Coimbra a Viseu, «vai ter portagens».
São 184 quilómetros de novas vias, a que se somam 185 quilómetros de conservação e beneficiação de outras já existentes cuja adjudicação ocorrerá ainda em 2008, prevendo-se a sua conclusão em 2011. São 740 milhões de euros de investimento que vão beneficiar cerca de um milhão e 600 mil habitantes de 17 concelhos da região Centro.
Melhores condições e
menos tráfego no IP3
Em Penacova as mudanças vão sentir-se ao nível do actual IP3, que vai receber obras de beneficiação e ser substituído por uma nova auto-estrada de 68 quilómetros que ligará Coimbra a Viseu. As obras de beneficiação no IP3, onde na última década se registaram 99 vítimas mortais, vão sentir-se entre Trouxemil e Viseu, com várias acções ao nível do pavimento, sinalização, vedação e iluminação, implementação de um sistema de gestão e controlo de tráfego e a reformulação de alguns nós de ligação. É nesta última que reside a principal acção a desenvolver, ou, pelo menos, a mais reivindicada pelas populações do concelho, como fez questão de lembrar o presidente da Câmara de Penacova.
«O IP3 é uma das estradas com maior sinistralidade no país e por isso reclamamos intervenções nos nós de Oliveira do Mondego e do Cunhedo e no acesso directo à Raiva. São os pontos mais críticos nos quais toda a população de Penacova se empenhou», recordou Maurício Marques, congratulando-se com o facto do Governo não ter esquecido o IP3 que, com o conjunto de obras previstas vai perder algum do «exagerado» movimento que actualmente regista (25 mil veículos por dia). Congratulou-se também pelas «melhores condições» com que se vai circular nesta via e, ainda por cima, «sem tarifa». Com efeito, as obras reclamadas vão ser objecto de intervenção, com a reformulação destes nós, assim como os nós de ligação ao IC6, de Rojão Grande e de Lameiras.
Concessão Auto-Estradas do Centro
Objectivos
Criação de uma moderna e eficiente rede de acessibilidades
Redução da sinistralidade
Aumento da coesão territorial
IP3 entre Coimbra e Viseu
Construção de 68 quilómetros de novo IP3, em perfil de auto-estrada
22% de redução da sinistralidade
42% de redução do tempo de percurso
Beneficiação do actual traçado entre Trouxemil e Viseu
IC2 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis
Construção de um novo IC2 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis, com 55 quilómetros, com um troço comum ao IP3 entre Trouxemil e Mealhada
20% de redução da sinistralidade
40% de redução do tempo médio de percurso
IC12 entre Mealhada e Mangualde
Construção dos lanços do IC12 entre Canas de Senhorim e Mangualde e entre Mortágua e Santa Comba Dão, num total de 47 quilómetros de construção nova
22% de redução da sinistralidade
40% de redução do tempo de percurso entre Mealhada e Mangualde
Secretário de Estado determinado a apoiar Estrada Verde
«Vou convencido e determinado a que esse investimento se possa concretizar no mais breve espaço de tempo». O secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações respondeu assim ao repto deixado pelo presidente da Câmara Municipal de Penacova, que, uma vez mais, reclamou obras de beneficiação na EN110, entre Penacova e Coimbra
A também chamada Estrada Verde é, segundo Maurício Marques, «de vital importância para Penacova, porquanto é uma verdadeira potencialidade do ponto de vista turístico». «Ao longo dos anos temos batalhado para que seja beneficiada», afirmou, lembrando que já no tempo de João Cravinho, ministro no Governo de António Guterres, houve um projecto de intervenção que nunca se concretizou para uma estrada que beneficia não só concelho de Penacova, mas também «Coimbra, Mealhada e Mortágua».
«Estamos a cumprir as promessas feitas ao distrito de Coimbra e a Penacova», disse ontem, em Penacova, o secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações durante a apresentação dos detalhes da Concessão Auto-Estradas do Centro, que inclui a construção da auto-estrada entre Viseu e Coimbra, o IC12 e o IC2. Paulo Campos afirmou que o «compromisso» assumido de ligar Coimbra a Viseu por auto-estrada «está no terreno», assim como «estão em marcha» outros, nomeadamente a ligação de Coimbra ao Porto, via Oliveira de Azeméis (IC2) e a ligação do distrito a Mangualde (IC12).
«Não tenho memória de ter existido no distrito um conjunto tão grande de investimentos», disse o secretário de Estado, assegurando que a Concessão Auto-Estradas do Centro, a oitava a ser lançada, «recoloca o centro do sistema rodoviário português no Centro do país». É, enfatizou, «colocar o centro no Centro do país». Ontem também, mas em Viseu, onde o Governo procedeu à mesma apresentação, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, reiterou que a futura auto-estrada, que ligará Coimbra a Viseu, «vai ter portagens».
São 184 quilómetros de novas vias, a que se somam 185 quilómetros de conservação e beneficiação de outras já existentes cuja adjudicação ocorrerá ainda em 2008, prevendo-se a sua conclusão em 2011. São 740 milhões de euros de investimento que vão beneficiar cerca de um milhão e 600 mil habitantes de 17 concelhos da região Centro.
Melhores condições e
menos tráfego no IP3
Em Penacova as mudanças vão sentir-se ao nível do actual IP3, que vai receber obras de beneficiação e ser substituído por uma nova auto-estrada de 68 quilómetros que ligará Coimbra a Viseu. As obras de beneficiação no IP3, onde na última década se registaram 99 vítimas mortais, vão sentir-se entre Trouxemil e Viseu, com várias acções ao nível do pavimento, sinalização, vedação e iluminação, implementação de um sistema de gestão e controlo de tráfego e a reformulação de alguns nós de ligação. É nesta última que reside a principal acção a desenvolver, ou, pelo menos, a mais reivindicada pelas populações do concelho, como fez questão de lembrar o presidente da Câmara de Penacova.
«O IP3 é uma das estradas com maior sinistralidade no país e por isso reclamamos intervenções nos nós de Oliveira do Mondego e do Cunhedo e no acesso directo à Raiva. São os pontos mais críticos nos quais toda a população de Penacova se empenhou», recordou Maurício Marques, congratulando-se com o facto do Governo não ter esquecido o IP3 que, com o conjunto de obras previstas vai perder algum do «exagerado» movimento que actualmente regista (25 mil veículos por dia). Congratulou-se também pelas «melhores condições» com que se vai circular nesta via e, ainda por cima, «sem tarifa». Com efeito, as obras reclamadas vão ser objecto de intervenção, com a reformulação destes nós, assim como os nós de ligação ao IC6, de Rojão Grande e de Lameiras.
Concessão Auto-Estradas do Centro
Objectivos
Criação de uma moderna e eficiente rede de acessibilidades
Redução da sinistralidade
Aumento da coesão territorial
IP3 entre Coimbra e Viseu
Construção de 68 quilómetros de novo IP3, em perfil de auto-estrada
22% de redução da sinistralidade
42% de redução do tempo de percurso
Beneficiação do actual traçado entre Trouxemil e Viseu
IC2 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis
Construção de um novo IC2 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis, com 55 quilómetros, com um troço comum ao IP3 entre Trouxemil e Mealhada
20% de redução da sinistralidade
40% de redução do tempo médio de percurso
IC12 entre Mealhada e Mangualde
Construção dos lanços do IC12 entre Canas de Senhorim e Mangualde e entre Mortágua e Santa Comba Dão, num total de 47 quilómetros de construção nova
22% de redução da sinistralidade
40% de redução do tempo de percurso entre Mealhada e Mangualde
Secretário de Estado determinado a apoiar Estrada Verde
«Vou convencido e determinado a que esse investimento se possa concretizar no mais breve espaço de tempo». O secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações respondeu assim ao repto deixado pelo presidente da Câmara Municipal de Penacova, que, uma vez mais, reclamou obras de beneficiação na EN110, entre Penacova e Coimbra
A também chamada Estrada Verde é, segundo Maurício Marques, «de vital importância para Penacova, porquanto é uma verdadeira potencialidade do ponto de vista turístico». «Ao longo dos anos temos batalhado para que seja beneficiada», afirmou, lembrando que já no tempo de João Cravinho, ministro no Governo de António Guterres, houve um projecto de intervenção que nunca se concretizou para uma estrada que beneficia não só concelho de Penacova, mas também «Coimbra, Mealhada e Mortágua».
In Diário de Coimbra, 4/Abril/2008
Margarida Alvarinhas
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